01/02/2008
AMOR, IMBATIVEL AMOR...
O amor é substância criadora e mantenedora do
Universo, constituído por essência Divina.
É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se
multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.
Mais se agiganta, na razão que mais se doa.
Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.
Nunca perece, porque não se entibia nem se enfraquece,
desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de
tornar-se vida.
Assim como o ar é indispensável para a existência
orgânica, o amor é o oxigênio para a alma, sem
o qual a mesma se enfraquece e perde o
sentido de viver.
É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas
as vicissitudes e ciladas.
Quando aparente - de caráter sensualista, que
busca apenas o prazer imediato - se debilita e se
envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustração.
Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula,
renova - não se satura, é sempre novo e ideal, harmônico,
sem altibaixos emocionais.
Une as pessoas, porque reúne as almas, identifica-as
no prazer geral da fraternidade, alimenta o corpo
e dulcifica o eu profundo.
O prazer legítimo decorre do amor pleno, gerador
da felicidade, enquanto o comum é devorador de
energia e de formação angustiante.
Divaldo Pereira Franco
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Um comentário:
Mefibosete
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Eu cheguei até aqui, mas sei foi graças a Deus,
Que exalta o oprimido e cuida do povo seu,
Com tanta fidelidade, tanto amor e tanto zelo,
Que de mim nunca se esqueceu!
Nasci condenado à morte, debaixo de maldição,
E ainda muito cedinho, ela cruzou meu caminho com uma baita infecção.
Mamãe ouviu do doutor: - Sinto muito, acabou, leve ele e seja forte,
Esse menino é defunto, pra cidade dos pés juntos, não terá ele outra sorte!
Fui crescendo aqui e ali, depois que Deus me curou,
E o doutor disse sorrindo: - O bichinho ressuscitou!
Comia o dia que dava, do que o meu pai ganhava ou do que mamãe arrumou!
Bebi de todas as águas e afogando minhas mágoas, tornei-me o homem que sou!
O sofrimento fez parte da minha vida inteira,
E pra aprender a ser homem desconheço outra maneira!
Apanhei de pai e mãe, da vida e até de Deus,
Que ama e disciplina aquele que é filho seu.
Mas que não descuida nunca do pardal ou dum cão morto e imprestável como eu!
Hoje estou bem casado, e julgo ter enricado com o tanto que sou e tenho!
Felicidade na vida para refrescar a lida é rara de onde venho!
Mas Deus me deu abundância, e o riso das crianças me faz voltar ao passado!
Com certeza hoje eu seria, ossos numa tumba fria não fosse Deus do meu lado!
Essa é a minha história, até aqui seu doutor!
Mas se estou vivo e lhe conto é porque não acabou.
Ainda espero o dia em que enfim minha alegria irá se concretizar!
E com os olhos abertos, eu verei Jesus de perto e irei com ele morar!
E assentado com seus filhos, na santa ceia do céu,
Vou me gloriar pra sempre na graça do nosso Deus
Que ama e disciplina aquele que é filho seu.
Mas que não descuida nunca do pardal ou dum cão morto e imprestável como eu!
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