Como teoricamente diferenciamos amor, de paixão?Sempre nos referimos que estamos apaixonados Quando vivemos um grande amor.Sabemos nitidamente que sentimento Nos arrebata naquele momento.Que sentimento carregamos dentroDe nós a cada emoção vivida.Apesar da diferença essas sensaçõesSe entrelaçam como se fossem únicas.E as vivemos a cada dia.
O amor traz a calma.Ele se forma aos poucos.Ele se instala lentamenteNão vem terminado, mas chega determinado...Vai se formando, moldando e configurando.Não nos surpreende..Ele pede licença..Ocupa o espaço. Preenche todo o vazio...Faz concessões... Compreende, tolera, justifica e desculpaO amor amadurece.Cria raízes...Diz ser pra sempre...O amor não faz sofrer...Te faz feliz.É completo, organizado, consciente.O amor é pra ficar mesmo que um dia vá.E se for que se torne saudade.
A paixão arrebata ..Penetra como uma tempestade..Não explica, não justifica...Acontece...Tonteia..Devaneia...Desatina..Implode, explode , extravassa.
A paixão arrepia, impele.Surpreende . Desarruma...É egoísta e não cria vínculos.Vem como um terremoto, ciclone, vulcão..A paixão nos faz errar Porque não conseguimos racionalizarDeixa o estômago embrulhado, A boca amarga e dá vertigem.E assim como veio, some.Deixando a agonia Do que não foi e podia ter sido.É pra ser esquecida sem virar saudade.
Beth Nunes
Homenagem ao querido
SIBARITA.
Poeta e escritor!
Que encanta e faz rir!
Olho o mar, ora verde, ora azul, mil ondas...Espumas e conchas se tocam se encontram, convergem.Parecem violetas brancassem fundos azuis!Da cor do olhar,imagens perfeitas reluzindo do céu...Um louco indo e vindo,movimentos e paisagens harmonia e caminhos...Assumo-me em anil cor e brilho lua e estrelas!Azul! Texturas de mistérios aurora e crepúsculo, delírios...Perco-me nos búzios,desnudo de corpo inteiro neste mar tão azul!Musa,Não importa o sentido da razãote ligo a mim, te ligo as galáxiaste ligo ao infinito, te ligo a vida.Respiro o azul mar e exalo a energia do equilíbrio,estou em ti!O Sibarita
Quando nasce o amor?Quando estamos carentes e alguém se aproxima com mãos estendidas?Ou quando nos abrimos para a vida e despertamos paixões? Será que existe uma lógica no amor?Somos nós quem decidimos a hora de amar, ou o amor é realmente um laço,
um passo para uma armadilha? Se podemos viver o amor, por que nos ausentamos,
por que nos decepcionamos tanto e queremos fugir dele?Por que apostamos tanto em alguém,
e chagamos ao ponto de transferir nossa felicidade para outras mãos? Será medo da realidade,
uma fuga de nós mesmos?Será que é possível viver um amor onde apenas a verdade,
e somente a verdade seja a base da relação?.Será que devemos evitar a máscara que colocamos no amor?
Será que devemos ser tão realistas e secos para evitar a dor? A dor, o amor, o calor, o desejo, o momento,
a vida, uma explosão de todas as cores,
de todos os sentidos,
se você não se lembra mais,
o amor provoca vertigens,
espalha fogo por todos os lados,
é um querer até sem querer,
é uma transformação radical em nosso metabolismo físico,
mental e espiritual,
quando amamos chegamos mais perto dos anjos... Por isso, se tiver que optar,
entre o vazio da razão,
por medo de sofrer uma
decepção e amargar meu dia,
ainda assim,
prefiro o risco do amor, que embeleza a vida,
dá motivação renovada,
e transforma o mundo, as pessoas e as atitudes,
deixando tudo mais bonito, leve e eterno. O amor é eterno, mesmo quando dura pouco,
a emoção nunca se perde,
as pessoas vão, partem,
mas fica sempre um perfume de saudade,
fica sempre uma recordação gostosa,
por isso, amar sempre vale a pena.
só os tolos tem medo de amar...(Autoria: Paulo Roberto Gaefke)
Tenho uma proposta irrecusável para você !Mas chegue pertinho....Porque é segredo,Não posso falar alto:Psiu! Ei...você topa fazer um assalto?É... podemos juntar uma rapaziadaE fazer a quadrilha da web.Calma! Fica frio!Não estou te pervertendo não.Garanto que não dá prisão !Vamos sair por aí .Roubando das flores ,Um pouco de perfume. Roubando do sol , Uns raiozinhos de calor.Roubando dos pássaros , Umas notas de alegria.E do mar, umas gotas de serenidade.Roubemos das árvores Um pouco de vitalidade.E das nuvens brancas Um pouco da leveza.Roubemos da terra A profundidade.E das formigas A solidariedade.Organizemos o nosso assaltoCom cuidado E com zelo guardemos Aquilo que arrecadarmos.Em nossos corações,Processemos os nossos lucrosE pelos caminhos espalhemos As alegrias que daí obtivermos.E de repente veremosA nossa riqueza multiplicadaE nossos cofres cheiosE a nossa felicidade sem tamanho.E aí, topa fazer o assalto?Topas?Te aguardo.....Vou esperar sua resposta!!!
Não é o que falam, mas o que se vê. Os olhos criam coisas que amamos, e criam o que mais evitamos... O "será", o "talvez", o "quem sabe". A vida nos dá alegrias e decepções... Essas parecem consumir nossos sentimentos. Um recomeço sempre vem seguido da dúvida, do medo de outrae outra mágoa ferida no coração. Um medo da cegueira que nos faz perder a noção da realidade que acerca. Medo de que tudo seja apenas... Mais uma ilusão. Desenterramos sonhos, o vivemos, mas o medo de enterrá-los novamente é forte demais...Dói...Remói... E aquela felicidade do momento torna-se mais um fruto do medo. Medo...Medo...Medo... Quanto mais expandimos os caminhos, mais os olhos vêem e mais o medo ataca. Não é o medo da perda, mas sim, o medo da ilusão... Nos encobre de felicidade e tão de repente, abre o chão sob nossos pés... Afundando-nos novamente no pranto da decepção. Medo do que não se pode ver nem tocar... Quem sabe intocável. Medo que a imaginação fique apenas na nossa imaginação. E esse medo invade exatamente quando nos sentimos no ápice da felicidade. Recordações de momentos felizes e que se foram como pó levado ao vento. Medo de que nosso oásis torne-se deserto... Medo maldito que os sonhos afundem como nau de casco rompido... Medo de acordar em manhãs cinzentas sem o calor dos sol... De viver o frio da solidão até o último respirar. Medo...Medo...Medo... Medo de se entregar sem volta, e morrer no caminho da escuridão. Medo de sentir a presença e saber que está oculta ao mesmo tempo, escondida, furtiva na traição. Maldito medo das lágrimas salgadas ardendo os olhos por horas a fio... Maldito medo da sensação de ser mais uma na multidão... Medo de não ser o idealizado, de não suprir necessidades, de não ser boa o bastante, nem merecedora de um real amor. Medo da solidão de alma e física... Medo de amar... Medo...Medo...Maldito Medo...
Anna Müller
Seria tão bom, se amor fosse assimpura e simplesmente ponto comnum site bonito de se vere escolher alguém tão belo quanto uma emoção.
Como a que eu sinto falando com vocêleva-me a passear entre as nuvensbanhar-me na chuva fina de verãosol e lua entrelaçam suas mãos.
Ah! Seria tão louco e tão bom!Poder clicar teu coração e esperara página do amor se abrircompletar a espera da conexão.
Depois tocar seu rosto com um entersentir o calor das suas mãospousando sobre as minhas,trêmulas e ver na tela, pulsando, um coração!
Tere Penhabe
Preparei-me toda para te esperar...
Cuidei primeiro de mim...
Da minha alma, aspirei o pó...
Lavei com aroma de jasmim
as lembranças do passado já mofadas...
As avenidas desertas e abandonadas
abertas em meu coração triste e só,
tratei de ornar com jardineiras de flores...
Convidei pássaros e borboletas,
juntei numa aquarela as cores do planeta
e pintei de primavera meus dissabores.
Acendi a lareira do meu corpo
que, desiludida, jazia em fogo morto...
Abri as gavetas dos sentimentos,
guardados já há algum tempo,
escolhi os melhores para o momento
e fui me arrumando aos poucos.
Vesti a paixão no coração...
Estava um pouco desbotada, coitada,
mas enfeitei com rendas de atração,
nem parecia que era pouco usada.
Coloquei na minha pele a felicidade,
tirei os trapos velhos da saudade,
joguei-os no fundo do armário,
para doá-los a quem de necessidade.
Nas mãos, calcei as luvas da ternura...
Dos pés, arranquei os coturnos da amargura
e coloquei lindas sandálias da amizade.
Estava pronta? Não! Ainda bem que me lembrei:
faltava acender as velas da esperança.
Agora sim, estou preparada para o dia que sonhei,
vou tê-lo de volta outra vez.
Esperei, esperei, esperei... e chorei.
Despi-me de tudo..., tomei um banho
e os sentimentos de volta tranquei.
Marise Ribeiro
SAUDADE PAIZINHO !
Difícil escrever sobre você sem que as lágrimas molhem essa folha de papel!
Você já não esta aqui ao meu lado, teve que fazer aquela viagem sem volta
e me deixou aqui, sem seu abraço, sem o seu carinho sem a sua bênção.
Sua missão aqui foi cumprida e você teve que ir.
Ah! Paizinho! Como sinto sua falta.
Lembro, com saudades, de ouvir o som de seu acordeom
que você como ninguém sabia tocá-lo.
Lembro ainda aquela musica que você fez pra mim onde numa frase você dizia:
“Minha bonequinha de olhinhos azuis com face cor de romã!”
Sei que lembras, pois você apenas passou para o outro lado da vida
Mas continua vivo aqui, no meu coração.
Lembro de você todos os dias, mas agora chegando dia dos pais parece que a saudade aumenta, o coração aperta, pois não terei como abraçá-lo nesse dia.
-Perdoa pai, as letras estão borradas com minhas lágrimas.
Fico imaginando se você estivesse aqui, estaria com os cabelos branquinhos...
Lembra Paizinho? Ultimo dia dos pais que passamos juntos coloquei essa musica e abraçados choramos muito, sem saber que já era uma despedida!
Não dá, não consigo mais escrever paizinho...
Mas sei que você ta lendo meu coração!
"TE AMO ALEM DA VIDA"!...
Sua filha, Rosane
(RO/SC)
Há de se exprimir esse derramamento de amorLetras por letras, letras vivas que a boca não diz!Eu sei que o mesmo coração que molha a penaExpressa nos versos o desejo, o instinto da paixão...Mas, o amor faz medo... A confissão espanca, arde,Sangra impotente, dá nó e morre presa na garganta.Enfolho então o grito abafado, o pensamento ferveVulcão sentimental, incandescente e lava reticente...O coração traspassado na paixão fala e fala nos versos,na mente, a ânsia do amor, escorre em retalhos de papel!-Guardo, no entanto, nos meus olhos os desejos imersos...Os debruns das palavras tornam-se um turbilhãoA flor, o canto, o olor e o céu de quem escreve!-Diga aí coração com seis cordas de paixão...O Sibarita